quinta-feira, 22 de novembro de 2007

saudade não é salgada não. saudade é doce


Gostar de ver você sorrir

Gastar das horas pra te ver dormir

Enquanto o mundo roda em vão

Eu tomo o tempo

O velho gasta solidão

Em meio aos pombos na Praça da Sé

O pôr do Sol invade o chão do apartamento


Vermelhos são seus beijos

Que meigos são seus olhos

Ver que tudo pode retroceder

Que aquele velho pode ser eu

No fundo da alma há solidão

E um frio que suplica um aconchego


Vermelhos são seus beijos

Quase que me queimam

Que meigo são seus olhos

Lânguida face

Seus beijos são vermelhos

Quase que me queimam

Que meigos são seus olhos

Lânguida face


Ver que tudo pode retroceder

Que aquele velho pode ser eu

No fundo da alma há solidão

E um frio que suplica um aconchego


Vermelhos são seus beijos

Quase que me queimam

Que meigos são seus olhos

Lânguida face

Seus beijos são vermelhos

Quase que me queimam

Que meigos são seus olhos

Lânguida face


Vanessa da Mata