"Nenhum homem diga que conhece a feminilidade se apenas tomou contacto com as mulheres no leito, na oficina ou na escola; a feminilidade é outra coisa que não o sentimento do sexo oposto ou a experiência comum, é talvez a própria acção de existir, uma forma incorrupta de amar e uma expansão total da realidade. A feminilidade não é um rosto, uma indole; é uma transfiguração da aparência, uma liberdade que gira no seu eixo, como um farol de multiplos espelhos..."
Agustina Bessa-Luís in "O Manto"