sexta-feira, 5 de julho de 2019

o eterno conflito de gerações

Tendo em conta o que diz a Isaltina Martins (leitura um pouco irritante porque o texto está TODO sublinhado), preciso de dizer:
Será que as novas politicas de educação e métodos educativos não partem da premissa que os pais são mais educados, mais preocupados e acompanhantes dos seus filhos? Que educar os filhos de hoje implica os pais estarem mais actualizados em relação ao seu mundo? Que os pais têm que fazer parte deste agitadíssimo Séc. XXI? Ler mais com eles, passear mais com eles, permitirem que participem nas conversas dos adultos, não os infantilizar? Ir às reuniões da escola e dizer aos professores que DEVEM actuar sempre que seja necessário e não remeterem os castigos ou meras chamadas de atenção para a família (actuação que será descontextualizada e meramente punitiva)? Levá-los ao cinema (quantos anos de desenhos animados...), ao teatro, aos concertos de todos os géneros, ao bailado? Ver telejornais e comentar as noticias importantes? Ler, dias a fio, as mesmas histórias antes de dormir?
Pode argumentar-se que a maioria das famílias não tem os recursos económicos... Quantos espectáculos gratuitos acontecem por todo o lado (principalmente em anos de eleições autárquicas...)?
 Quantos programas fabulosos dão na televisão?
Acho que tudo isto é EDUCAÇÃO...
Quantos desfiles em centros comerciais, gastando as horas de lazer?
Claro que os futuros adultos (ou jovens adultos) aprendem com tudo isto e gostam de aprender de todas as formas que têm à sua disposição. Só acompanhado-os e discutindo com eles, se lhes cria o sentido critico e analítico para saberem distinguir o bom do mau, o que lhes é útil ou supérfluo.
Como nós, os futuros adultos cometem erros, porque o erro faz parte deste processo revolucionário em curso (prec), que é a vida.