tenho uma relação com a língua portuguesa muito aberta. Os acordos ortográficos não me apoquentam. Há palavras que aparecem e, não percebendo de onde, fico curiosa. Há novidades que gosto e outras que me avariam o sistema nervoso. Nunca na vida irei usar fato em vez de facto, mesmo que os defensores do acordo me torturem. Não quero ler a frase duas vezes antes de perceber se estou em ambiente de moda ou de constatações. Não irei tirar o Egipto aos Egípcios. Mas, por exemplo à electricidade, poupo e escrevo eletricidade. Assim nos mandam fazer em nome do ambiente. Irei continuar a escrever história porque dá outra profundidade às estórias que se escrevem. Tem o peso do tempo e do espaço.