"Que sortuda, a mulher dele, pensei, não tem de ver o marido a beber litros de cerveja enquanto assiste aos jogos, não tem de ouvir-lhes as ridículas imprecações contra o que considera ter sido uma má jogada nem o riso gutural quando lê o que os amigos dizem no Facebook, a achincalharem os clubes rivais, que sortuda, a mulher dele, por não ser testemunha da raiva absurda que o marido gosta de sentir pelos árbitros, que sortuda por não estar casada com o Jorge, que sortuda por não ser eu."
Dulce Maria Cardoso in Eliete - a vida normal
coisa boa, os clubes de leitura, que nos preenchem os dias cheios de poeiras.