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segunda-feira, 20 de julho de 2020

caçar coelhos só com sílabas

a "culpa" é dele .
que palavras estas!
é importante conhecer mas também é doloroso saber que alguém se sente assim.
quase heróico.
não mártir.
incómodo.


erro de sintaxe

De comunicação não percebo nada
gosto é de genocídios de palavras
de caçar coelhos só com sílabas
disparar sobre tudo
apenas com uma junção de letras
até ficar sozinha, só eu
e a minha incompreensão
que nunca é a dos outros, que
usam sempre outra sintaxe.

Não sou capaz é de silêncio
não dá lucro, não faz viver
o silêncio incorpora sempre
uns braços cruzados, uma desistência
pendurada na língua
um ar de lesma muda, sem opinião
e eu até posso perder
mas aos pulos, de socos no ar
montada num canhão de bandeira
hasteada a disparar a minha sintaxe
não a dos outros, que é deles
não quero nada que não me pertença, nunca quis
e das poucas coisas que tenho
é o que me sai da boca
que mesmo que já mastigado
não me deixa a barriga vazia.


Se não me faço entender
é porque nem sempre é fácil admitir que
sou a primeira a render-me
tantas vezes que nem aqui estou
que nunca sei quando venho
tantas vezes não quero desistir
que nem chego ao começo
já sei que é uma ousadia querer compreensão
de nada serve,
cada um tem uma, muito própria
e a subjectividade é inabalável

Seriam precisos infinitos livros para
me exprimir, para chegar por palavras
à compreensão, à minha.
Mas mesmo assim,
nunca seria a dos outros.



Cláudia R. Sampaio





terça-feira, 28 de janeiro de 2020

as ambiguidades da vida são a cores

gostei muito deste filme. Até ao fim manteve-me em suspenso e curiosa com as escolhas do realizador. Não são reveladas as razões das escolhas e obrigou-me a encontrar as minhas. Raramente foram coincidentes.






sábado, 25 de janeiro de 2020

a arte que me fascina

a arquitectura. Não percebo nada desta Arte. Gosto muito de me perder na estética das coisas. A RTP2 tem uma colecção de documentários sobre a arquitectura e os arquitectos portugueses muito bem feitos. Vou gravando mas vou vendo um de vez em quando para os fazer durar. Deslumbro-me  da mesma forma que com música ou leituras ou pintura ou escultura. Os seus mestres são artistas de mão cheia.


domingo, 5 de janeiro de 2020

a menina do mundo

quando guardava o livro, saltou-me aos olhos uma preciosidade que guardo como parte da herança da prole, sim que isto é mais importante que prédios, carros, dinheiro no banco:

MAAILMANIHANIN TYTTÖ

e também, um dia, quem sabe, de o folhear com a prole da prole...